O psicopata não sofre. Ele não tem sentimento de culpa. O psicopata tem uma loucura sã. Ninguém é mais simpático e sedutor que o psicopata. Eles sorriem, envolvem.
Muito psicopata, que a família interna, sai do hospício em uma semana. Os médicos dizem: “Mas ele não tem nada!” Eles se fazem amar, até o momento em que seu interesse é contrariado. Então, ele pode até matar, na boa, como um ato corriqueiro. Com uma lógica sinistra: “me contrariou, aí eu matei”.
Ninguém mente melhor que um psicopata. Eles são sempre vítimas, até de suas vítimas vivas ou mortas. Hoje, nas novelas de TV, temos sempre um psicopata: Maria de Fátima, Flora, a Clara de agora… tudo psicopata. E fazem sucesso porque a ausência de culpa lhes fascina.
Talvez, eles sejam a tara do nosso tempo. Já houve a histeria do século 19, a melancolia do século 20… Hoje, o grande surto são os psicopatas, frutos do excesso de violência, do terrorismo e do sucesso a qualquer preço. Talvez eles sejam até uma necessidade de mercado.
Por Arnaldo Jabor
@gerhardonline
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Ótimo texto, muito realista ;D
ResponderExcluirhttp://cgw-sonhoperdido.blogspot.com/
Adorei o blog. Gostei da iniciativa.
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